Secretaria de Saúde promove ações da luta antimanicomial em Santa Cruz do Capibaribe


O Dia Nacional pela luta antimanicomial, comemorado no dia 18 de maio, trata sobre a importância do fim dos manicômios e do tratamento humanizado de pessoas que sofrem de doenças mentais ou dependências químicas.

Com o lema “por uma sociedade sem manicômios” e em prol dessa luta, a Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe preparou uma semana repleta de atividades internas e externas com o objetivo de conscientizar os usuários, familiares e a população sobre o tratamento adequado e a reinserção social das pessoas com sofrimento mental e com necessidades recorrentes de drogas.

As atividades iniciaram segunda-feira (13), no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), com uma palestra sobre os determinantes sociais da saúde mental, que envolve questões econômicas, familiares, educacionais, habitacionais, culturais, entre outras. 

Já na terça-feira (14), foi trabalhado a importância do CAPS que desenvolve um trabalho social e também com saúde, através de psicólogos, enfermeiros, psicopedagogo e psiquiatra. Durante a tarde, houve uma palestra com os usuários do serviço e seus familiares. Na quarta (15), com o tema “Por uma sociedade sem manicômios: dia 18 de maio dia da luta antimanicomial” houve uma mesa redonda aberta ao público na Câmara de Vereadores. 

Na quinta-feira (16) houve o Cine Debate com a exibição do filme "Nise - o coração da loucura" debatendo com os participantes sobre a luta antimanicomial. Já na sexta-feira (17), encerrando a programação, houve uma ação multiprofissional de saúde, envolvendo equipes de vários serviços dessa área para melhor atender a população com diversas atividades físicas, artísticas e também com serviços da saúde. 

São debates e reflexões que visam discutir o serviço e melhorá-lo, assim como lutar contra uma sociedade sem manicômios. De acordo com Laécio Campos, psicólogo, o movimento visa a abertura de mais serviços como o CAPS, uma vez que, diferentemente dos manicômios, tratam os pacientes humanamente e procuram inseri-los na sociedade. “Aprisionar nos manicômios não é solução para quem está em sofrimento mental” acrescenta Laécio.

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